Nos últimos anos, a cannabis medicinal tem deixado de ser apenas uma pauta emergente para se consolidar como um campo cada vez mais respaldado pela ciência. Um levantamento feito pela Kaya, revelou que mais de 1.710 estudos focados em “cannabis” e “canabidiol”. Pesquisadores publicaram milhares de estudos na última década, o que evidencia o crescente interesse da comunidade médica e científica no potencial terapêutico da planta.
O auge desse avanço aconteceu em 2020, com um salto de 23,4% no número de publicações em relação ao ano anterior. Apesar de uma leve queda em 2023, os números de 2024 já apontam para uma retomada significativa. No primeiro semestre, o volume de estudos já corresponde a 60% de todo o total registrado no ano anterior.
Pesquisas mais robustas e confiáveis
O mais relevante, porém, não é apenas o volume de publicações, mas a qualidade metodológica dos estudos. O levantamento aponta que 62% dos estudos são testes clínicos randomizados e controlados — o padrão mais alto da medicina baseada em evidências. Além disso, 26% das publicações são meta-análises, que reúnem dados de diversos estudos e oferecem conclusões mais consistentes. Os ensaios clínicos em humanos representam 12% do total.
A maioria das pesquisas ainda se concentra nos efeitos do canabidiol (CBD), mas apenas 12% exploram outros canabinoides. Como exemplo, THC e o CBN, indicando um espaço importante para futuras investigações.
O que a ciência está buscando
No primeiro semestre de 2024, os principais focos de estudo foram os efeitos do canabidiol em transtornos neurológicos e psiquiátricos, como epilepsia, dor crônica, ansiedade, insônia e depressão. Esses dados reforçam o que muitos profissionais da saúde já percebem na prática clínica: a cannabis medicinal vem ganhando força como opção terapêutica segura, com respaldo técnico e científico cada vez mais sólido.
Publicado por Associação de Apoio ao Tratamento com Canabinoides (AATAMED)
Atenção: Este artigo tem caráter informativo e não substitui a consulta com profissionais de saúde qualificados. Sempre consulte seu médico antes de iniciar qualquer tratamento.
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