Tratamento canábico: Ter esperança faz diferença?

Ter esperança no tratamento canábico faz diferença? Pesquisadores acreditam que sim

Pesquisadores têm impacto na frequência de uso e na saúde mental ao longo do tempo. Em 2022, órgãos competentes registraram cerca de 188 mil pacientes de cannabis ativos no Brasil. Um ano depois, esse número chegou a 430 mil, representando um aumento de 130%, de acordo com a empresa de dados do setor canábico Kaya Mind. Para 2024, a estimativa é de 600 mil pacientes. Diante dessa crescente, um grupo de pesquisadores decidiu investigar se o “positivismo” dos pacientes influencia nos resultados do tratamento com a planta.

Publicado no ScienceDirect, o estudo contou com a participação de 633 adultos que usavam cannabis para tratar dor crônica. O resultado, obtido por pesquisadores do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Michigan, indica que as expectativas dos pacientes em relação à eficácia do tratamento têm impacto na frequência de uso e na saúde mental ao longo do tempo.

Os participantes recrutados tinham pelo menos 21 anos e relataram a dor crônica como o principal motivo para o uso de cannabis. Após responderem a um Questionário de Expectativas de Cannabis e passarem por uma análise de componentes principais (PCA), foram divididos em quatro grupos: baixas expectativas, expectativas negativas, expectativas de desmotivação e expectativas positivas.

Segundo os resultados, quanto maiores as expectativas, maior era a frequência de uso do medicamento à base de cannabis e o comprometimento com o tratamento. Além disso, os participantes do grupo com “expectativas positivas” apresentaram um impacto diferente no estado mental, com melhor bem-estar emocional.

O estudo também avaliou a quantidade de cannabis consumida e o impacto na saúde física dos pacientes. No entanto, não encontrou uma relação significativa entre as expectativas e esses dois fatores.

Comentários
  1. […] As sinapses do córtex pré-límbico foram inibidas por microinjeções de cloreto de cobalto e de antagonistas dos receptores 5-HT1A e CB1, revertendo os efeitos. De acordo com Freitas, o canabidiol é um composto promissor não apenas para tratar a dor neuropática crônica, mas também para lidar com comorbidades associadas, tais como a depressão e o prejuízo da memória… […]

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